Universo |
Vê! Tu te tornaste a luz e o som, és
teu Mestre e teu Deus. Tu próprio és o objeto de tua procura: a Voz
ininterrompida, que ressoa através de eternidades, isenta de mudança e de
pecado, os sete sons em um, a Voz do
Silêncio.
Om Tat Sat*
(A Voz do Silêncio – Helena Blavatsky
- 1831-1891)
*Nota do Autor: Om Tat Sat – do sânscrito é a tripla designação da divindade (Brahman), identificando com a sílaba OM, sua universalidade, com a sílaba TAT a sua existência real e eterna , com SAT. Segundo Helena Blavatsky em seu Glossário Teosófico: Aquele a quem a fraseologia moderna se refere como Espírito e Matéria, é UM na eternidade como Causa perpétua e não é Espírito nem Matéria, mas Ele, traduzido em sânscrito como Tad (ou Tat), “Aquele”, ou seja tudo o que é, foi ou será, tudo o que é capaz de ser concebido pela imaginação do homem (Doutrina Secreta,I,595)
E diga-me: a história que os místicos
e sábios contam pelo mundo todo são mais loucas que a história do materialismo
científico, que conta que toda a sequência é um conto narrado por um idiota,
cheio de som e fúria, sem absolutamente nenhum significado? Prestem bem
atenção: qual dessas duas histórias realmente soa completamente insana?
(Uma Breve História do Universo – Ken
Wilber -2001)
A partir do
séc. XIX atualiza-se o conceito filosófico de transcendental em relação aos
princípios religiosos e deístas da escolástica, com filósofos como Fichete,
Hegel e Schopenhauer, este último profundamente afetado com os conhecimentos
eruditos das religiões orientais que começavam a penetrar a Europa do seu tempo.
Nesta fase o transcendental é considerado a origem primeira de tudo.
Transcendental pode referir-se ao transfenomenal, o que está por atrás das
aparências. O que está para além do escopo quer da razão quer da experiência,
mas presumivelmente dentro do campo da fé ou do idealismo subjectivo. De uma
forma geral, transcendental é o que ultrapassa algo, o que está para além de
algo. Está muito relacionado com transcendente, e conforme o significado
atribuído ao transcendente, assim temos o sentido de transcendental. É neste
campo do conhecimento, por analogia, os mecanismos que atuam por trás da cena
daquilo que acreditamos ser a realidade. Como os maquinários que controlam a
cena em uma peça de teatro cujo tema é a Criação da Vida.
A questão é:
o que distingue a sabedoria da ciência? Do ponto de vista puramente histórico,
cabe mencionar que a filosofia dos gregos em seus primeiros passos
equiparava-se absolutamente com a ciência universal. Mas uma e outra vez ficou
evidente que só o saber não é o suficiente para a filosofia: não só queremos
reunir conhecimentos, senão que, além disso, se ambicionam lograr normas de
vida mais abrangentes. Não só queremos compreender isso ou aquilo, sendo que,
queremos poder observar um Todo da grande obra. Não se trata somente das leis
da realidade, mas do sentido do mundo e da vida humana. Compreendida desta
forma, a filosofia é uma ciência de carácter particular, cuja missão pode
considerar-se, pois, em ambicionar a Sabedoria.
Dando
prosseguimento na nossa jornada de desvelamento do que existe por trás daquilo
que acreditamos tratar-se de “a realidade”, mas que na verdade, segundo os antigos, trata-se apenas
de Maya, a ilusão da existência e dos sentidos, vamos tentar aumentar nossa
visão do Universo que nos cerca utilizando um telescópio imaginário postado na
mente em direção a uma síntese cósmica.
Os
pitagoristas criaram o termo Kosmos, que geralmente traduzimos como cosmos. Mas
seu sentido original era a totalidade da natureza ou o processo padronizado de
todos os domínios da existência, da matéria à mente, à Deus, e não somente o
universo físico, que é como designamos hoje os termos “cosmos” e “universo”.
Nesta condição o Kosmos contém em seu sentido filosófico o cosmos (fisiosfera),
o bios (biosfera), a psique ou nóos (noosfera) e o teos (teosfera ou campo do
Tao). Dentro das pesquisas atuais sobre a questão devemos discutir onde
exatamente encontra-se a fronteira, o limiar onde a matéria se transforma em
vida, isto é, o cosmos se transforma em bios e como ressalta o pesquisador
Francisco Varela, ocorre o fenômeno da autocriação ou autoreplicação (autopoiesis), que só acontece nos
organismos vivos. Trata-se de uma manifestação emergente grande e intensa, e
principalmente nova do ponto de vista da idade relativa da criação do Universo,
como fruto da evolução da semente primordial que deu forma ao Kosmos.
Apesar das
divisões artificiais de nomenclatura que do ponto de vista semântico e cognitivo
somos obrigados a desenvolver para explicar estes fenômenos em cada uma das
áreas cientifícas que contêm, através do conhecimento humano filosófico podemos
dizer que eles na verdade estão integrados em uma Unidade Indivisível, uma rede
de informação, em que a parte é o reflexo do todo. Quando definimos uma escala
de evolução da matéria no Universo a partir do Big Bang, os níveis de criação
vão desdobrando-se em escala sempre crescente e vão diminuindo em quantidade
conforme evolui a complexidade do organismo. Existem miríades de partículas no
Universo, delas menos quantidade de átomos elementares e ainda menos moléculas formadoras
de células vivas, e ainda menos quantidade de organismos pluricelulares. Então
podemos imaginar que existe um estoque infindável de matéria prima potencial,
uma provisão para a criação de organismos complexos sempre que isso seja
necessário. O ordenamento do Universo permite assim a possibilidade de um
potencial de criatividade infinita e da possibilidade da destruição destas
estruturas complexas na ponta do eixo de formação quando, por alguma razão
desconhecida, se tornam prejudiciais ao sistema como um todo, para que outras
estruturas melhores sejam formadas. Pode-se intuir então que o Universo não
necessita de nós, simples unidades pluricelulares, mas nós necessitamos do
Universo para existir.
O destino
misterioso da Vontade do Universo, seu objetivo final, e o vetor de sua jornada
espaço-temporal, que foi originada a partir de sua própria expansão inicial é a
grande interrogação a ser abordada.
O mistério
desta expansão espacial, que também é uma viagem no tempo no sentido
passado-futuro, para o ser humano comum é um fenômeno que passa despercebido
conforme sua vida atravessa os ciclos diários artificialmente divididos entre
dias e noites em sua azáfama rotineira sem fim. Só a visão dos astros permitiu
as civilizações do passado desenvolverem calendários para gerir seus ciclos de
transumância e cultivo, o que demonstra a importância do Universo, ou parte
dele, para propiciar uma referência temporal ao observador. O tempo foi fatiado e dividido em porções para
marcarmos sua marcha inexorável e na atualidade a importância de registrar a
sazonalidade das estações deu lugar a medição de sua sucessão contínua, para
definição das atividades diárias de operários e burocratas e marcação de seus
equipamentos analógico/digitais. Quando o cientista estabelece a data do Big
Bang como um evento ocorrido há 13 bilhões de anos atrás ele utiliza como
medição de unidade um conceito de tempo artificial que corresponde ao período
anual de translação da Terra ao redor do Sol. É evidente que na época deste
evento cósmico nem o Sol, ou a Terra existiam para que pudessem estabelecer
seus movimentos como padrão do tempo transcorrido. A relação existente entre
eventos em escala cósmica e sua expansão exponencial na velocidade da Luz com a
efêmera vida de um ser humano corresponde
ao mesmo que tentar medir a hora integral da Criação do Universo com a pequena escala
do padrão unitário em milissegundos percorridos pelas descargas de elétrons num
pulso de meio ciclo de uma onda senoidal que representaria o tempo de ascensão
da vida humana no planeta.
O observador
com sua presença altera o fenômeno observado diz a Lei Quântica. Mas quem era o
observador no primeiro segundo do Big Bang ? Ou antes disso ? Nietzsche faz sua
a proposição: “Não há sujeito sem objeto
e não há objeto sem sujeito” e afirma ser tal proposição da mais extrema
trivialidade. E continua: “Não podemos
dizer nada da coisa em si, porque nos privamos na base do ponto de vista do
conhecedor, isto é, do medidor. Uma qualidade existe para nós, medida para nós.
Se retirarmos a medida, o que será ainda a qualidade?” No Zen Budismo iremos encontrar na sua lógica
particular dos Koans uma ideia semelhante. Quando o monge Myo (Ming) perguntou
ao Sexto Patriarca o que era o Zen ele respondeu: “Quando a vossa mente não está morando no dualismo do bem e do mal,
qual era o vosso rosto antes de nascer?”
O que
pretendo afirmar é que um segundo e 13 bilhões de anos atrás possuem a mesma
posição temporal para o observador que se encontra no momento presente, pois
ambas as grandezas são intangíveis e sem retorno depois de percorridas. Pelo
menos assim serão até que o homem possa conceber um artefato que transporte o
observador no sentido inverso do tempo. Mesmo assim nada garante que terá que
percorrer um trajeto maior ou menor em cada um dos momentos relacionados. As
grandezas criadas pelo ser humano são funcionais apenas quando tratam de
registrar eventos ocorridos no planeta Terra, mas vão perdendo sua precisão
conforme se afastam da superfície do planeta ao tratarem de descrever fenômenos
ocorridos alhures no Universo e com diversas velocidades relativas.
Quando
Einstein desvendou a Lei da Relatividade demonstrou que o tempo é relativo de
acordo com a posição do observador e sua velocidade. Não há um tempo universal.
A luz e as outras radiações propagam-se a partir de um evento, como ondulações
através do Universo, não havendo nenhuma possibilidade da informação daquele
evento trafegar a uma velocidade maior. A luz ou as ondas de rádio e os raios
X, são veículos de mensagens por excelência, e compõe uma rede básica de
informações, ás quais mantêm interligado o universo material, e de onde trafegam
as subpartículas com seus dados formativos. Mesmo que a mensagem a ser enviada
seja simplesmente tempo, não podemos obtê-la, indo de um local para outro, mais
rapidamente do que a luz ou a onda de rádio que a transporta. É o que garante a
atual cosmologia. Em sua obra “O Universo Elegante”, finalista do prêmio
Pulitzer de não ficção, seu autor Brian Grene afirma:
“...de que há um limite
para a velocidade espacial de um objeto: a velocidade máxima através do espaço
só pode ocorrer se a totalidade do movimento de um objeto através do tempo for
convertida em movimento espacial. Isso ocorre quando a totalidade do movimento
à velocidade da luz, que anteriormente se dava no tempo, converte-se em movimento
à velocidade da luz no espaço. Se um objeto converter a totalidade do seu
movimento à velocidade da luz através do tempo em movimento espacial, ele – e
qualquer outro objeto – alcançará a máxima velocidade espacial possível. ...do
mesmo modo, um objeto que viaje à velocidade da luz através do espaço não terá
nenhuma velocidade disponível para o movimento através do tempo. Portanto, a
luz não envelhece; um fóton proveniente do big-bang tem hoje a mesma idade que
tinha então. À velocidade da luz, o tempo não passa."
A teoria
quântica dá ênfase na informação como forma de estabelecer a integridade do
microcosmo, na sua representação e transformação. Por analogia podemos dizer
que uma vez que um computador também transforma informação, uma imagem
interessante do universo quântico é a de um computador gigante, um imenso
sistema de processamento de informação em rede que funciona em tempo real.
Nesta
metáfora do Universo como computador cósmico, seus corpos materiais que o
compõem, as partículas quânticas, são como o hardware. As regras lógicas universais que estas partículas obedecem,
as leis da Natureza, são como o Software apenas
limitado pela velocidade da Luz. A evolução do Universo, isto é, sua expansão a
partir do big bang, portanto pode ser vista como a execução do “programa”
especificado pelas leis da Natureza, ou como foi afirmado antes, a Vontade
Cósmica em execução, embora não se possa estabelecer de fato que se trate de um
programa determinista, como o dos computadores digitais. Resta decifrar qual é
o destino e o objetivo deste computador cósmico. Mas os cientistas já sabem que
o programa deu origem a “sub-rotinas”, que podemos identificar, entre outras
coisas, com a vida planetária, as quais, parecem tão complexas que parecem ter
existência própria, independente do computador cósmico e seu objetivo final.
Os
cientistas afirmam a partir da Teoria da Incerteza que é impossível estabelecer
a velocidade e a posição das subpartículas. Stephen Hawking vai mais longe ao
afirmar em sua obra “O Universo em Uma Casca de Noz” o que segue: “Nem mesmo podemos supor que a partícula tem
uma velocidade e uma posição conhecidas por Deus, mas ocultas de nós. Tais
teorias de ‘variáveis ocultas’ preveem resultados em desacordo com as observações.
Mesmo Deus está limitado pelo princípio da incerteza e não pode conhecer a
posição e a velocidade. Ele só pode conhecer a função de onda.” Será
verdadeira esta afirmação ou só mais um arroubo da arrogância humana? E
continua: “Em vez de sermos capazes de
prever tanto as posições como as velocidades podemos prever apenas a função de
onda. Isso nos permite prever ou as posições, ou as velocidades, mas não ambas
precisamente.” É o que restou do determinismo cientifico no plano
microscópico do Universo. A dualidade onda/partícula, conceito consagrado da
mecânica quântica que afirma não haver diferenças fundamentais entre partículas
e ondas, ambas podem comportar-se ora como uma coisa, ora como outra. Entretanto
e apesar das especulações dos cosmólogos de plantão, todavia o Universo
quadridimensional como o conhecemos funciona, e conforme as próprias
constatações dos especialistas, suas características particulares preenchem as
condições necessárias que são favoráveis para a formação da Vida, como uma imensa
teia de energia interligada. A realidade essencial é um conjunto de campos
(...) tudo mais é derivado, como consequência da dinâmica quântica destes
campos afirmou Steven Weinberg.
As
implicações evidentes deste conceito é considerar sem sentido perguntar de que
são feitos os campos como seria também indagar de que materiais seriam feitas
as partículas quânticas. Neste plano da física energia e matéria não se
distinguem. Alguns cientistas pretendem que a teoria das Super Cordas irá criar
as condições necessárias para a Teoria da Relatividade ser integrada com a
Teoria dos Quanta unificando finalmente as leis da física cósmica com as leis
das subpartículas.
Os mesmos
elementos formadores do Universo foram responsáveis pela criação da vida na
Terra. Muitas estruturas devem ter evoluído, reagido e desmoronado antes que a
elegante estrutura helicoidal do nosso ancestral básico passasse a se formar e
a replicar com alta eficiência e fidelidade. Nesse momento, há cerca de 3,5
bilhões de anos da Terra, surgiram as primeiras células bacterianas
autopoiéticas, e a evolução da vida no planeta começou.
A Terra
formação -
A nível
microscópico as moléculas elementares de Hidrogênio, Carbono, Oxigênio,
Nitrogênio, Fósforo e Enxofre, que compõem as células dos seres vivos, mantêm
suas variáveis quânticas de ionização em perfeita sintonia com as condições da
matéria existente em todas as partes do Universo e promovem através de trocas e
combinações eletroquímicas que ocorrem em velocidades estonteantes de fótons e
elétrons, processo dinâmico que ocorre no interior dos sistemas celulares e
promove a autocriação e autoreplicação necessária para a manutenção da Vida. Ao
se formarem as primeiras cadeias de aminoácidos e nucleotídeos após o primeiro
bilhão de anos de criação do planeta a própria ação dessas células primordiais foi
responsável pela formação da atmosfera através dos processos químicos que
ativaram quando da sua organização e através de suas funções de alimentação e
excreção, e processos elementares de fermentação e fotossíntese que foram
absorvendo e transformando os compostos de gases então existentes no meio
ambiente planetário que seriam nocivos posteriormente para estruturas mais
complexas de vida. Essas estratégias de sobrevivência e adaptação num meio
ambiente cambiante não só permitiram que os organismos sobrevivessem e
evoluíssem, mas também que mudassem substancialmente seu meio. Neste período a
Terra estava fervilhando de bactérias. Elas engendraram milhares de
biotecnologias para permitirem-se a trocas cada vez mais eficientes com seu
meio e a sua própria reprodução. A cooperação entre os microorganismos e a
troca de informações genéticas propiciou seu domínio e a regulação das
condições necessárias para a Vida, como ainda hoje o fazem no planeta.
Universo
Vivo -
1) Ao contrário do que pensavam os antigos nem o planeta Terra, nem o Sistema Solar, nem mesmo a nossa Galáxia, a Via Láctea, encontram-se em situação central em relação ao Universo. Diferente de imaginar que isto represente uma falta de significado transcendente na Ordem Cósmica pode-se considerar, pelo contrário, que existem muito mais variáveis potenciais de formação das condições necessárias para existirem outros nichos gaia espalhados pela imensidão do Espaço, em nossa galáxia e nas miríades de outras galáxias que habitam o Universo em expansão.
1) Ao contrário do que pensavam os antigos nem o planeta Terra, nem o Sistema Solar, nem mesmo a nossa Galáxia, a Via Láctea, encontram-se em situação central em relação ao Universo. Diferente de imaginar que isto represente uma falta de significado transcendente na Ordem Cósmica pode-se considerar, pelo contrário, que existem muito mais variáveis potenciais de formação das condições necessárias para existirem outros nichos gaia espalhados pela imensidão do Espaço, em nossa galáxia e nas miríades de outras galáxias que habitam o Universo em expansão.
2) Diferente do que pensam cientistas
como Stephen Hawking em relação a possível vida inteligente existente no
Universo e sua tendência ao atingir determinado nível de evolução em ser
conquistadora dos seres mais fracos como fizeram os humanos em sua história,
que como ele menciona no seu livro “O Universo numa Casca de Noz” seria
semelhante aos malvados alienígenas do filme “Quatro de Julho” que não passam de
projeções psicológicas projetadas na tela de uma decadente sociedade ocidental,
seres que viriam aniquilar nossa civilização como fizeram os indo arianos nos
continentes onde invadiram na Euroásia e América no passado. Segundo ele seria
a prova da inexistência destes seres superiores, o fato de não terem tentado
ainda a conquista. É fácil do ponto de
vista psicológico e do estudo das massas afirmar que tais criações
hollywoodianas nada mais são do que uma projeção no outro, no alien imaginário,
da feroz condição humana que é antropofágica em relação ao inimigo e onívoro em
relação ao ambiente e pode ou não coincidir com a mentalidade de seres
superiores que viajam pelas estrelas. Sem ser otimista demais ao ponto de
imaginar que quando a humanidade começar a conquistar as estrelas, um caminho a
ser perseguido, inexorável para evitar-se a extinção da humanidade confinada no
planeta Terra, com seus recursos cada vez mais limitados, que não iremos
encontrar antagonistas a altura para enfrentar, com certeza serão seres em
situação que iremos considerar inferiores a nossa e portanto desprovidos de
humanidade para tentarmos matar ou oprimir sem culpa. Nada sabemos dos seres
que habitam outras esferas, mas temos pleno conhecimento através da história
conhecida como se comporta a condição humana perante o exógeno.
Mas é provável que no espaço profundo exista vida a um nível mais
elevado, evoluída de outros seres que não sejam primatas como nós e que acabem gerando
outras tendências filosóficas e morais diversas das nossas, onde a ideia da
violência não possui sentido algum. Poderíamos especular que tais seres com
razão evitariam contato com uma raça belicista como a nossa. Bastaria apenas
assistirem nossas programações audiovisuais via satélite para evitarem o
contato imediato.
3) A condição da Vontade Cósmica está
relacionada ao processo evolutivo do Universo? Ela possui uma mente como
organismo inteligente e as características necessárias relacionadas
anteriormente como definição de ser vivo? O Universo pensa e se reproduz? Estas questões talvez nunca sejam respondidas, afinal de contas vivemos no palco da vida e nosso destino é a diversão das esferas em direção ao Vazio Ignoto.
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