"Há recessos desconhecidos na nossa mente que estão além do limiar da consciência relativamente construída. Não é correto designar esses recessos por subconsciência ou superconsciência. A palavra além é simplesmente usada porque é o termo mais conveniente para indicar o lugar. Mas o certo é que não há na nossa consciência nem além, nem debaixo nem em cima. A mente é um todo indivisível e não pode ser desagregada em pedaços" (D. T. Suzuki - Introdução ao Zen)

"Entrar na floresta sem mover a grama; entrar na água sem provocar nenhuma ondulação" (Zenrin Kushu)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A Síntese da Filosofia Transcendente II

Universo

Vê! Tu te tornaste a luz e o som, és teu Mestre e teu Deus. Tu próprio és o objeto de tua procura: a Voz ininterrompida, que ressoa através de eternidades, isenta de mudança e de pecado, os sete sons em um,  a Voz do Silêncio.

Om Tat Sat*
(A Voz do Silêncio – Helena Blavatsky - 1831-1891)

*Nota do Autor: Om Tat Sat – do sânscrito é a tripla designação da divindade (Brahman), identificando com a sílaba OM, sua universalidade, com a sílaba TAT a sua existência real e eterna , com SAT. Segundo Helena Blavatsky em seu Glossário Teosófico: Aquele a quem a fraseologia moderna se refere como Espírito e Matéria, é UM na eternidade como Causa perpétua e não é Espírito nem Matéria, mas Ele, traduzido em sânscrito como Tad (ou Tat), “Aquele”, ou seja tudo o que é, foi ou será, tudo o que é capaz de ser concebido pela imaginação do homem (Doutrina Secreta,I,595)

E diga-me: a história que os místicos e sábios contam pelo mundo todo são mais loucas que a história do materialismo científico, que conta que toda a sequência é um conto narrado por um idiota, cheio de som e fúria, sem absolutamente nenhum significado? Prestem bem atenção: qual dessas duas histórias realmente soa completamente insana?
(Uma Breve História do Universo – Ken Wilber -2001)




A partir do séc. XIX atualiza-se o conceito filosófico de transcendental em relação aos princípios religiosos e deístas da escolástica, com filósofos como Fichete, Hegel e Schopenhauer, este último profundamente afetado com os conhecimentos eruditos das religiões orientais que começavam a penetrar a Europa do seu tempo. Nesta fase o transcendental é considerado a origem primeira de tudo. Transcendental pode referir-se ao transfenomenal, o que está por atrás das aparências. O que está para além do escopo quer da razão quer da experiência, mas presumivelmente dentro do campo da fé ou do idealismo subjectivo. De uma forma geral, transcendental é o que ultrapassa algo, o que está para além de algo. Está muito relacionado com transcendente, e conforme o significado atribuído ao transcendente, assim temos o sentido de transcendental. É neste campo do conhecimento, por analogia, os mecanismos que atuam por trás da cena daquilo que acreditamos ser a realidade. Como os maquinários que controlam a cena em uma peça de teatro cujo tema é a Criação da Vida.

A questão é: o que distingue a sabedoria da ciência? Do ponto de vista puramente histórico, cabe mencionar que a filosofia dos gregos em seus primeiros passos equiparava-se absolutamente com a ciência universal. Mas uma e outra vez ficou evidente que só o saber não é o suficiente para a filosofia: não só queremos reunir conhecimentos, senão que, além disso, se ambicionam lograr normas de vida mais abrangentes. Não só queremos compreender isso ou aquilo, sendo que, queremos poder observar um Todo da grande obra. Não se trata somente das leis da realidade, mas do sentido do mundo e da vida humana. Compreendida desta forma, a filosofia é uma ciência de carácter particular, cuja missão pode considerar-se, pois, em ambicionar a Sabedoria.
      
Dando prosseguimento na nossa jornada de desvelamento do que existe por trás daquilo que acreditamos tratar-se de “a realidade”, mas que na  verdade, segundo os antigos, trata-se apenas de Maya, a ilusão da existência e dos sentidos, vamos tentar aumentar nossa visão do Universo que nos cerca utilizando um telescópio imaginário postado na mente em direção a uma síntese cósmica.

Os pitagoristas criaram o termo Kosmos, que geralmente traduzimos como cosmos. Mas seu sentido original era a totalidade da natureza ou o processo padronizado de todos os domínios da existência, da matéria à mente, à Deus, e não somente o universo físico, que é como designamos hoje os termos “cosmos” e “universo”. Nesta condição o Kosmos contém em seu sentido filosófico o cosmos (fisiosfera), o bios (biosfera), a psique ou nóos (noosfera) e o teos (teosfera ou campo do Tao). Dentro das pesquisas atuais sobre a questão devemos discutir onde exatamente encontra-se a fronteira, o limiar onde a matéria se transforma em vida, isto é, o cosmos se transforma em bios e como ressalta o pesquisador Francisco Varela, ocorre o fenômeno da autocriação ou autoreplicação (autopoiesis), que só acontece nos organismos vivos. Trata-se de uma manifestação emergente grande e intensa, e principalmente nova do ponto de vista da idade relativa da criação do Universo, como fruto da evolução da semente primordial que deu forma ao Kosmos.

Apesar das divisões artificiais de nomenclatura que do ponto de vista semântico e cognitivo somos obrigados a desenvolver para explicar estes fenômenos em cada uma das áreas cientifícas que contêm, através do conhecimento humano filosófico podemos dizer que eles na verdade estão integrados em uma Unidade Indivisível, uma rede de informação, em que a parte é o reflexo do todo. Quando definimos uma escala de evolução da matéria no Universo a partir do Big Bang, os níveis de criação vão desdobrando-se em escala sempre crescente e vão diminuindo em quantidade conforme evolui a complexidade do organismo. Existem miríades de partículas no Universo, delas menos quantidade de átomos elementares e ainda menos moléculas formadoras de células vivas, e ainda menos quantidade de organismos pluricelulares. Então podemos imaginar que existe um estoque infindável de matéria prima potencial, uma provisão para a criação de organismos complexos sempre que isso seja necessário. O ordenamento do Universo permite assim a possibilidade de um potencial de criatividade infinita e da possibilidade da destruição destas estruturas complexas na ponta do eixo de formação quando, por alguma razão desconhecida, se tornam prejudiciais ao sistema como um todo, para que outras estruturas melhores sejam formadas. Pode-se intuir então que o Universo não necessita de nós, simples unidades pluricelulares, mas nós necessitamos do Universo para existir.

O destino misterioso da Vontade do Universo, seu objetivo final, e o vetor de sua jornada espaço-temporal, que foi originada a partir de sua própria expansão inicial é a grande interrogação a ser abordada.

O mistério desta expansão espacial, que também é uma viagem no tempo no sentido passado-futuro, para o ser humano comum é um fenômeno que passa despercebido conforme sua vida atravessa os ciclos diários artificialmente divididos entre dias e noites em sua azáfama rotineira sem fim. Só a visão dos astros permitiu as civilizações do passado desenvolverem calendários para gerir seus ciclos de transumância e cultivo, o que demonstra a importância do Universo, ou parte dele, para propiciar uma referência temporal ao observador.  O tempo foi fatiado e dividido em porções para marcarmos sua marcha inexorável e na atualidade a importância de registrar a sazonalidade das estações deu lugar a medição de sua sucessão contínua, para definição das atividades diárias de operários e burocratas e marcação de seus equipamentos analógico/digitais. Quando o cientista estabelece a data do Big Bang como um evento ocorrido há 13 bilhões de anos atrás ele utiliza como medição de unidade um conceito de tempo artificial que corresponde ao período anual de translação da Terra ao redor do Sol. É evidente que na época deste evento cósmico nem o Sol, ou a Terra existiam para que pudessem estabelecer seus movimentos como padrão do tempo transcorrido. A relação existente entre eventos em escala cósmica e sua expansão exponencial na velocidade da Luz com a efêmera vida de um ser humano  corresponde ao mesmo que tentar medir a hora integral da Criação do Universo com a pequena escala do padrão unitário em milissegundos percorridos pelas descargas de elétrons num pulso de meio ciclo de uma onda senoidal que representaria o tempo de ascensão da vida humana no planeta.

O observador com sua presença altera o fenômeno observado diz a Lei Quântica. Mas quem era o observador no primeiro segundo do Big Bang ? Ou antes disso ? Nietzsche faz sua a proposição: “Não há sujeito sem objeto e não há objeto sem sujeito” e afirma ser tal proposição da mais extrema trivialidade. E continua: “Não podemos dizer nada da coisa em si, porque nos privamos na base do ponto de vista do conhecedor, isto é, do medidor. Uma qualidade existe para nós, medida para nós. Se retirarmos a medida, o que será ainda a qualidade?”  No Zen Budismo iremos encontrar na sua lógica particular dos Koans uma ideia semelhante. Quando o monge Myo (Ming) perguntou ao Sexto Patriarca o que era o Zen ele respondeu: “Quando a vossa mente não está morando no dualismo do bem e do mal, qual era o vosso rosto antes de nascer?”
 
O que pretendo afirmar é que um segundo e 13 bilhões de anos atrás possuem a mesma posição temporal para o observador que se encontra no momento presente, pois ambas as grandezas são intangíveis e sem retorno depois de percorridas. Pelo menos assim serão até que o homem possa conceber um artefato que transporte o observador no sentido inverso do tempo. Mesmo assim nada garante que terá que percorrer um trajeto maior ou menor em cada um dos momentos relacionados. As grandezas criadas pelo ser humano são funcionais apenas quando tratam de registrar eventos ocorridos no planeta Terra, mas vão perdendo sua precisão conforme se afastam da superfície do planeta ao tratarem de descrever fenômenos ocorridos alhures no Universo e com diversas velocidades relativas.

Quando Einstein desvendou a Lei da Relatividade demonstrou que o tempo é relativo de acordo com a posição do observador e sua velocidade. Não há um tempo universal. A luz e as outras radiações propagam-se a partir de um evento, como ondulações através do Universo, não havendo nenhuma possibilidade da informação daquele evento trafegar a uma velocidade maior. A luz ou as ondas de rádio e os raios X, são veículos de mensagens por excelência, e compõe uma rede básica de informações, ás quais mantêm interligado o universo material, e de onde trafegam as subpartículas com seus dados formativos. Mesmo que a mensagem a ser enviada seja simplesmente tempo, não podemos obtê-la, indo de um local para outro, mais rapidamente do que a luz ou a onda de rádio que a transporta. É o que garante a atual cosmologia. Em sua obra “O Universo Elegante”, finalista do prêmio Pulitzer de não ficção, seu autor Brian Grene afirma:

“...de que há um limite para a velocidade espacial de um objeto: a velocidade máxima através do espaço só pode ocorrer se a totalidade do movimento de um objeto através do tempo for convertida em movimento espacial. Isso ocorre quando a totalidade do movimento à velocidade da luz, que anteriormente se dava no tempo, converte-se em movimento à velocidade da luz no espaço. Se um objeto converter a totalidade do seu movimento à velocidade da luz através do tempo em movimento espacial, ele – e qualquer outro objeto – alcançará a máxima velocidade espacial possível. ...do mesmo modo, um objeto que viaje à velocidade da luz através do espaço não terá nenhuma velocidade disponível para o movimento através do tempo. Portanto, a luz não envelhece; um fóton proveniente do big-bang tem hoje a mesma idade que tinha então. À velocidade da luz, o tempo não passa."

A teoria quântica dá ênfase na informação como forma de estabelecer a integridade do microcosmo, na sua representação e transformação. Por analogia podemos dizer que uma vez que um computador também transforma informação, uma imagem interessante do universo quântico é a de um computador gigante, um imenso sistema de processamento de informação em rede que funciona em tempo real.

Nesta metáfora do Universo como computador cósmico, seus corpos materiais que o compõem, as partículas quânticas, são como o hardware. As regras lógicas universais que estas partículas obedecem, as leis da Natureza, são como o Software apenas limitado pela velocidade da Luz. A evolução do Universo, isto é, sua expansão a partir do big bang, portanto pode ser vista como a execução do “programa” especificado pelas leis da Natureza, ou como foi afirmado antes, a Vontade Cósmica em execução, embora não se possa estabelecer de fato que se trate de um programa determinista, como o dos computadores digitais. Resta decifrar qual é o destino e o objetivo deste computador cósmico. Mas os cientistas já sabem que o programa deu origem a “sub-rotinas”, que podemos identificar, entre outras coisas, com a vida planetária, as quais, parecem tão complexas que parecem ter existência própria, independente do computador cósmico e seu objetivo final.

Os cientistas afirmam a partir da Teoria da Incerteza que é impossível estabelecer a velocidade e a posição das subpartículas. Stephen Hawking vai mais longe ao afirmar em sua obra “O Universo em Uma Casca de Noz” o que segue: “Nem mesmo podemos supor que a partícula tem uma velocidade e uma posição conhecidas por Deus, mas ocultas de nós. Tais teorias de ‘variáveis ocultas’ preveem resultados em desacordo com as observações. Mesmo Deus está limitado pelo princípio da incerteza e não pode conhecer a posição e a velocidade. Ele só pode conhecer a função de onda.” Será verdadeira esta afirmação ou só mais um arroubo da arrogância humana? E continua: “Em vez de sermos capazes de prever tanto as posições como as velocidades podemos prever apenas a função de onda. Isso nos permite prever ou as posições, ou as velocidades, mas não ambas precisamente.” É o que restou do determinismo cientifico no plano microscópico do Universo. A dualidade onda/partícula, conceito consagrado da mecânica quântica que afirma não haver diferenças fundamentais entre partículas e ondas, ambas podem comportar-se ora como uma coisa, ora como outra. Entretanto e apesar das especulações dos cosmólogos de plantão, todavia o Universo quadridimensional como o conhecemos funciona, e conforme as próprias constatações dos especialistas, suas características particulares preenchem as condições necessárias que são favoráveis para a formação da Vida, como uma imensa teia de energia interligada. A realidade essencial é um conjunto de campos (...) tudo mais é derivado, como consequência da dinâmica quântica destes campos afirmou Steven Weinberg.

As implicações evidentes deste conceito é considerar sem sentido perguntar de que são feitos os campos como seria também indagar de que materiais seriam feitas as partículas quânticas. Neste plano da física energia e matéria não se distinguem. Alguns cientistas pretendem que a teoria das Super Cordas irá criar as condições necessárias para a Teoria da Relatividade ser integrada com a Teoria dos Quanta unificando finalmente as leis da física cósmica com as leis das subpartículas.
 
Os mesmos elementos formadores do Universo foram responsáveis pela criação da vida na Terra. Muitas estruturas devem ter evoluído, reagido e desmoronado antes que a elegante estrutura helicoidal do nosso ancestral básico passasse a se formar e a replicar com alta eficiência e fidelidade. Nesse momento, há cerca de 3,5 bilhões de anos da Terra, surgiram as primeiras células bacterianas autopoiéticas, e a evolução da vida no planeta começou.

A Terra formação - 

A nível microscópico as moléculas elementares de Hidrogênio, Carbono, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre, que compõem as células dos seres vivos, mantêm suas variáveis quânticas de ionização em perfeita sintonia com as condições da matéria existente em todas as partes do Universo e promovem através de trocas e combinações eletroquímicas que ocorrem em velocidades estonteantes de fótons e elétrons, processo dinâmico que ocorre no interior dos sistemas celulares e promove a autocriação e autoreplicação necessária para a manutenção da Vida. Ao se formarem as primeiras cadeias de aminoácidos e nucleotídeos após o primeiro bilhão de anos de criação do planeta a própria ação dessas células primordiais foi responsável pela formação da atmosfera através dos processos químicos que ativaram quando da sua organização e através de suas funções de alimentação e excreção, e processos elementares de fermentação e fotossíntese que foram absorvendo e transformando os compostos de gases então existentes no meio ambiente planetário que seriam nocivos posteriormente para estruturas mais complexas de vida. Essas estratégias de sobrevivência e adaptação num meio ambiente cambiante não só permitiram que os organismos sobrevivessem e evoluíssem, mas também que mudassem substancialmente seu meio. Neste período a Terra estava fervilhando de bactérias. Elas engendraram milhares de biotecnologias para permitirem-se a trocas cada vez mais eficientes com seu meio e a sua própria reprodução. A cooperação entre os microorganismos e a troca de informações genéticas propiciou seu domínio e a regulação das condições necessárias para a Vida, como ainda hoje o fazem no planeta.

Universo Vivo -

1)  Ao contrário do que pensavam os antigos nem o planeta Terra, nem o Sistema Solar, nem mesmo a nossa Galáxia, a Via Láctea, encontram-se em situação central em relação ao Universo. Diferente de imaginar que isto represente uma falta de significado transcendente na Ordem Cósmica pode-se considerar, pelo contrário, que existem muito mais variáveis potenciais de formação das condições necessárias para existirem outros nichos gaia espalhados pela imensidão do Espaço, em nossa galáxia e nas miríades de outras galáxias que habitam o Universo em expansão.

    2)   Diferente do que pensam cientistas como Stephen Hawking em relação a possível vida inteligente existente no Universo e sua tendência ao atingir determinado nível de evolução em ser conquistadora dos seres mais fracos como fizeram os humanos em sua história, que como ele menciona no seu livro “O Universo numa Casca de Noz” seria semelhante aos malvados alienígenas do filme “Quatro de Julho” que não passam de projeções psicológicas projetadas na tela de uma decadente sociedade ocidental, seres que viriam aniquilar nossa civilização como fizeram os indo arianos nos continentes onde invadiram na Euroásia e América no passado. Segundo ele seria a prova da inexistência destes seres superiores, o fato de não terem tentado ainda a conquista.  É fácil do ponto de vista psicológico e do estudo das massas afirmar que tais criações hollywoodianas nada mais são do que uma projeção no outro, no alien imaginário, da feroz condição humana que é antropofágica em relação ao inimigo e onívoro em relação ao ambiente e pode ou não coincidir com a mentalidade de seres superiores que viajam pelas estrelas. Sem ser otimista demais ao ponto de imaginar que quando a humanidade começar a conquistar as estrelas, um caminho a ser perseguido, inexorável para evitar-se a extinção da humanidade confinada no planeta Terra, com seus recursos cada vez mais limitados, que não iremos encontrar antagonistas a altura para enfrentar, com certeza serão seres em situação que iremos considerar inferiores a nossa e portanto desprovidos de humanidade para tentarmos matar ou oprimir sem culpa. Nada sabemos dos seres que habitam outras esferas, mas temos pleno conhecimento através da história conhecida como se comporta a condição humana perante o exógeno.
   
Mas é provável que no espaço profundo exista vida a um nível mais elevado, evoluída de outros seres que não sejam primatas como nós e que acabem gerando outras tendências filosóficas e morais diversas das nossas, onde a ideia da violência não possui sentido algum. Poderíamos especular que tais seres com razão evitariam contato com uma raça belicista como a nossa. Bastaria apenas assistirem nossas programações audiovisuais via satélite para evitarem o contato imediato.

    3)  A condição da Vontade Cósmica está relacionada ao processo evolutivo do Universo? Ela possui uma mente como organismo inteligente e as características necessárias relacionadas anteriormente como definição de ser vivo? O Universo pensa e se reproduz? Estas questões talvez nunca sejam respondidas, afinal de contas vivemos no palco da vida e nosso destino é a diversão das esferas em direção ao Vazio Ignoto.

         

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