Descobre que a vida é uma tumba etrusca
Nos antigos afrescos
permanece o movimento
da eterna primavera
esconde o hábil pintor
os invernos inclementes
e as más colheitas
nada retira o lustro
do funerário claustro
nem um rastro permanece
das vitimas imoladas
E os sons dos címbalos
e das harpas
embalam graciosas danças
no tempo congeladas
Enquanto feras rugem para o nada
numa caça fictícia
Como dizia Sorro, o desconhecido poeta:
"La vida es eterna en los dibujos de la Tumba"...
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