Na masmorra fria grita o condenado
pela tortura
suor escorre pela espinha
vazio na barriga
pesadelo que aflige em vigília
como mesa servida para dois
silenciosa
escura noite desce
na neblina
a vitima padece antes da hora
espera o destino
que se avizinha
como ser acorrentado
olhando com desamor
o outro sem palavras
se debate o monstro como pode na alcova
o verdugo prepara a lâmina fina
para executar a derradeira hora
esperando logo a sessão finda
para alívio geral da platéia
quando o salão todo se ilumina
e todo mundo vai embora...
Nenhum comentário:
Postar um comentário